Surf, Longboard & BodyBoard Foto: Esmí Baúto


a novas situações é mesmo inata e fan- tástica!


Por esta altura, pais e ou mães re- fugiavam-se no areal, discretamente, para não intervirem mas quase sem re- tirar os olhos, como se se tratasse das suas crias desprotegidas! Mas na rea- lidade… aquelas crianças sentiam-se tão seguras, mesmo as que não tinham ninguém familiar por perto, que num ou- tro instante estavam com os professores dentro de água!


No mar… a técnica utilizada pelos


sim… ao primeiro “take off”… definia-se quem era “goofy” ou “regular”! Tantas foram as vezes que o fizeram que já parecia que o faziam há anos!.. afinal… as crianças são mesmo as- sim… a sua capacidade de adaptação


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professores era irrefutável! Parecia incrível mas as crianças co- meçavam a ver-se de pé, nas suas pranchas, nem que fosse por apenas uns segundos!… era o triunfo!... Sorrisos… mergulhos… novas tentati- vas… e assim se passava a tarde! Depois de saírem da água… o despir dos fatos de surf… o passá-los por água doce para que não se estragassem, o duche e o vestir das roupas leves! Os professores acabavam por arru- mar as pranchas… aqueles pequenos guerreiros do mar estavam extenuados! E com um sorriso lindo no rosto! O lanche era-lhes dado e os peque- nos lá o “devoravam”! Aquele esforço valia bem um lanche reforçado! Depois… sobrava tempo para as cor-


Foto: Henrique Dias


ridas na areia, a apanhada, os toques de bola… enfim… tudo até que pais, outros familiares ou amigos os viessem buscar, na hora combinada! E “arrancá-los” àquela doce loucu- ra?... humm… dificil mesmo!


Julho 2010 88


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