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Kickboxing | Entrevista MESTRE FERNANDO MOTA O homem que fez renascer a modalidade em Castelo Branco “


O Praticante” quis descobrir um pou- co mais do homem que actualmente dinamiza o Kickboxing no Distrito de Castelo Branco, tendo realizado uma


entrevista ao Mestre Fernando Mota. Qual a sensação de ter de novo o Ki-


ckboxing em plena actividade aqui na Capital da Beira Baixa?


Para mim é uma sensação de desejo


realizado. Quando há cerca de treze anos atrás o Mestre Paulo Ribeiro foi para os Açores e o Kickboxing acabou em Castelo Branco, tanto eu como os demais atletas na altura ficámos com o intuito de talvez um dia reactivarmos a associação. Esse desejo começou a tomar forma há cer- ca de 5 anos atrás, quando o Mestre Rui Garcia, também antigo atleta de Paulo Ri- beiro e meu companheiro de treino na épo- ca reiniciou os treinos de Kickboxing no mesmo ginásio onde outrora haviam sido ministrados. Pouco depois, por razões pro- fissionais, o Mestre Rui Garcia saiu, encar- regando-me a mim de “levar a bandeira” e continuar a divulgar e ensinar a modalida- de. Assim fiz durante este tempo, até que por fim, no verão passado decidi em con- junto com algumas pessoas de confiança, reactivar a associação.


Sentes algumas diferenças entre a modalidade hoje em dia e a modalidade há dezassete anos atrás? As diferenças são grandes. Enquanto que quando eu comecei a praticar a mo- dalidade, mal se ouvia falar em Kickboxing e as pessoas nem sequer sabiam o que isso era, hoje em dia graças a todo o tra- balho realizado por todos os que ensinam e divulgam este desporto por todo o nosso país, de onde se salienta a grande promo- ção efectuada pela Revista “O Praticante”, já vai sendo reconhecida, admirada e pra- ticada por cada vez mais atletas.


Qual o objectivo ou os objectivos para


esta reestruturada Associação? O nosso objectivo é ir marcando pon- tos junto à população em geral e também junto das entidades oficiais. Queremos que a A.K.C.B seja reconhecida pelo seu trabalho no desenvolvimento e promoção da modalidade. Para isso, temos estado a preparar estágios e formações para reali- zar até final da época. Quem sabe se para a próxima época, para além do que já foi referido atrás iremos também organizar o Campeonato Regional.


Temos conhecimento que tem uma li- gação muito próxima com a Associação dos Açores pelo facto de ter começado nestas lides com o Mestre Paulo Ribei- ro. Como caracteriza o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido por aquela as- sociação?


Na minha opinião a Associação de Kick- boxing dos Açores tem muito para ensinar em termos de promoção e organização desportiva. Não é por acaso que compara- tivamente com outras associações do con- tinente a A.K.A é uma associação recente e tem a projecção que tem, tanto a nível de atletas inscritos na Federação Portuguesa de Kickboxing e Muay Thai como a nível dos meios de comunicação.


O que acontece em alguns casos no continente é que as associações se fe- cham sobre elas próprias tendo atitudes de ostracismo em relação a opiniões oriundas de outros lados.


Recentemente o Fernando Mota des- locou-se aos Açores para aí participar num Estágio de Combate que decorreu em S.Miguel. Fê-lo por algum motivo em especial?


Para além de ter uma grande admira-


ção, respeito e amizade pelo Mestre Paulo Ribeiro, foi também para ir de encontro ao que referi na questão anterior. A A.K.C.B não irá ficar “fechada” a opiniões ou criti- cas de outros lados, é claro que depois há que saber separar o trigo do joio, não nos interessam opiniões banais nem criticas destrutivas. Gostaríamos que, quem tenha algo a dizer o faça de maneira clara e ob- jectiva. Como presidente da direcção, quero saber mais, que- ro aprender com quem já tem pro- vas dadas de ser um excelente promotor e organizador desportivo. Além disso, foi em Cas- telo Branco que o Mestre Pau- lo Ribeiro começou a dar treinos de Kickboxing, foi por assim dizer como que o “pai” deste desporto aqui no distrito.


A grande Campeã do Mundo, Dina


“Mite” Pedro veio a Castelo Branco para ministrar aqui um dinâmico estágio de Muay-Thai. Considera ter alcançado todos os objecti- vos propostos? Para além de aproveitarmos


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a ocasião para conviver com outros clubes do país, outros atletas, outras experiências de treino, este evento serviu também para dar a conhecer a minha região e a minha cidade, Castelo Branco.


Neste estágio quisemos fazer algo dife-


rente e apostámos na disciplina de Muay Thai, para orientar o estágio contámos com a presença de Dina Pedro. Desejamos realizar outro evento de Mu- ay-Thai com a ajuda da Dina Pedro e talvez com a presença de mais dois técnicos Tai- landeses.


Esperamos que haja interesse por parte dos atletas em participar neste estágio, so- bretudo por ser o Muay Thai uma disciplina com uma procura crescente de adeptos. Além disso, na região centro não é fre-


quente praticar-se, apesar de que para graduações regionais e nacionais este tra- balho seja solicitado.


Quando menciona o nome do seu


“Mestre” sente-se que nutre por ele uma forte empatia. Como é que o descreve?


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