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Atletismo


Tudo nos agradou, até e de- pois da chegada à Meta. De seguida foi


oferecido a


todos um almoço-convívio no Parque de Merendas, com car- ne para grelhar, salada, pão e vinho, à disposição e discrição, relativamente bem organizado, mas muito bem cuidado, disso não há quaisquer dúvidas. Perí- odo esse durante o qual se fez a entrega de prémios por clas- sificação, de onde de cima de uma camioneta de caixa aberta, se fez a chamada e distribuição. Sorrisos e simplicidade. Mo-


FREGUESIA DE S.VICENTE DE FORA, ALFAMA, LISBOA, PORTUGAL


XVI GRANDE PRÉMIO DE S.VICENTE DE FORA


O


déstia e alguma falta de rigor nas classificações instantâneas que entretanto se corrigiram (ou não).


Uma prova muito bonita e simples, muito simples como simples é a Natureza mas onde não se descurou o essencial. A segurança, o cuidado e em- penho de todos os envolvidos para que a prova corresse bem, fez-se sentir! Fez-se muito bem sentir! Em cada passo que dá- vamos!


Por tudo o que conseguiram


proporcionar a todos os partici- pantes, os meus mais sinceros Parabéns! Que a perseverança se mantenha, aliada a meios que vos sejam disponibilizados e vos permitam continuar a fa- zer esta prova por muitas mais e excelentes edições, como o foi já esta, a nona.


Texto: Ana Pereira Fotos: António Melro


rganizado pela Junta de Freguesia de S.Vicente de Fora, neste Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portu- guesas, 10 de Junho, data comemorativa e feriado hoje nacional, desde a Proclamação da República Portuguesa de 5 de Outubro de 1910, lembrando o dia da morte de Camões, homena- geando a pátria e a língua, nem sempre tendo a mesma filosofia, que oscilou consoante os tempos e os regimes políticos, realizou-se esta competição em Lisboa, na freguesia com o mesmo nome. Par- ticipante na prova desde há pouco tempo, pouca diferença notei das edições anteriores. Para o bem e para o mal, mal que tem sido insignificante ao ponto de se tornar perfeitamente tolerado perante o genuíno amadorismo, mas igual vontade e caris- ma desta gente. Uma prova castiça, feita por gente castiça, de uma Lisboa, também ela castiça, em época a an- tever o Santo António e a Sardinha assada. Ali, por estas mesmas ruas de calçada irregular e de eléc- tricos a passar (não durante a prova convenhamos, que apesar de curta, manteve de uma forma geral, nas várias provas dos vários escalões, o trânsito devidamente condicionado). A meta montada marcada por um contentor do lixo, amovível que se deslocava consoante havia trânsito ou não, e até para definir o funil abrindo-se para o atleta cortar a meta ou fechando-se para lhe indicar que tinha mais uma volta a dar. Excelente apoio para os vários membros da organização que desde a minha primeira estada ali, teimam em fu- mar e deixar crescer a barriga. Brincadeiras à parte, que sem elas esta prova não seria o que é, e o Grande Prémio de S.Vicente de Fora é uma prova de gueto, dentro de uma ci- dade monstruosa e bela, e ainda assim, ali, como num microclima, proliferam a dedicação e o amor à corrida.


Policiamento a condicionar devidamente o trân- sito, muita água, inclusive pelo percurso o que nem


27 Julho 2010


se justificaria dadas as curtas distâncias, carro de apoio e polícia à frente e no fim da prova ambulân- cia, tornando a prova quase em circuito fechado, provas para vários escalões e muitos, muitos pré- mios. Taças, troféus, medalhas, por escalão, por equipas por escalão etc. Quanto a mim, taças e troféus a mais, mas pelos vistos, a Junta assim faz questão de ser, angariando e disponibilizando or- çamento para isso. Este ano não houve t-shirt, mas o essencial, o essencial esteve lá: Segurança e a vontade de manter uma corrida de pé, daquelas ao pé de casa, onde se pratica a teoria da Corrida para todos. Foi ainda disponibilizado banho nas instalações da Voz do Operário. É uma prova de brincar, mas a brincar, os Ho- mens aprendem. Dão de si e colhem. É isso que se passa ali. Confusão com as classificações, quando na maioria dos escalões os atletas contavam-se pelos dedos de uma mão, uma fraca ou inexistente divulgação, uma organização desorganizada, de beata ao canto da boca, nódoas de gordura nas calças, humilde e tosca, mas ainda assim, ainda assim puseram a correr nesta manhã dezenas de pessoas. Um movimento dentro de uma cidade que por acaso é a capital de Portugal. O movimen- to do amor à corrida ao vivo. Bem haja a todos eles, homens e mulheres empenhados que proporciona- ram uma excelente manhã desportiva a todos que se dispuseram a participar. Uma prova Sui generis, que na sua XVI edição, mais uma vez, põe de Parabéns muitos os envolvi- dos que a tornaram possível. Se para o ano lá estarei? Talvez. E se pondero um “Não”, não é tanto pelos seus pontos menos posi- tivos, mas apenas pela distância em si, que para o meu escalão não é propriamente do meu agrado. E se pondero um “Sim” é porque é na freguesia de S.Vicente de Fora que é a sede do clube que hoje represento: Cube do Sargento da Armada. Texto: Ana Pereira Fotos: António Melro


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