Atletismo
minha mulher num dos autocarros para re- gistar fotograficamente a partida da corrida dos 15 km. Começou por dizer que havia hipóteses, mas mais em cima da partida logo se via. Bom, parti no 1º autocarro e fiquei à espera que no próximo ela viesse, entretanto chegou uma carrinha com atle- tas, outra dos bombeiros, mas ela não apa- receu…Bom, paciência (mais tarde, tomei conhecimento que ele a ignorou totalmente e não lhe deu qualquer satisfação). E à hora certa lá partiram os 41 partici- pantes daquela iniciativa. Não tardou mui- to para perceber que tínhamos que ir com muita atenção às fitas balizadores que, ou estavam algo discretas, ou pura e simples- mente, não estavam lá… nalguns casos era evidente que foram arrancadas dos lo- cais, pois estavam no chão. Estranho este caso das fitas arrancadas… Como é possí- vel, em lugares de gente tão humilde quan- to pacífica. Bom, mas a avaliar pela “sim- patia” da maior parte dos elementos da organização, e a começar desde logo pelo tal principal responsável (?), e como as pa- chorrentas das vacas que por ali andam, não gostam, de todo, de fitas de plástico… Até dá para acreditar que a população não “foi” ganha para a iniciativa, e assim não há colaboração possível! Sem dúvida que a solução para este caso passará pela cons- trução e aplicação de placas direccionais. Claro que isso tem custos e, pelos vistos, a ideia do Ponto COM não é perder dinheiro com a iniciativa, mas sim o contrário. Eu digo isto porque foi tudo tão controlado e racionado que a ideia que isso transmite é aquela. Assim como a água nos abas- tecimentos. Só queria que vocês vissem: copos de plástico com uma pinga de água com pouco mais de um centímetro de altu- ra. Claro que pouparam na água, mas gas- taram nos copos… Porque eram precisos três ou quatro copos para saciar a sede!... Como sabem, todos anos há um percur- so novo. E neste caso (15km), tem uma 1ª légua pouco técnica e algo plana; a 2ª é onde está as grandes dificuldades – su-
Publicidade Vencedores da corrida de 15km
bidas e muita pedra no caminho; na 3ª a grande dificuldade são, aliadas à fadiga, as grandes descidas que, não parecen- do, não matam, mas moem… Bom, mas no meu caso, a questão principal estava para vir. Depois de descer mais de um km a caminho da meta, ao chegar cá em baixo, é que percebi para que eram uma fitas que estavam ao longo do passeio, e que balizavam um estreito corredor com pouco mais de um metro de largura, dali até à entrada do espaço relvado das pis- cinas onde tínhamos que fazer uma curva em gancho para, finalmente, entrarmos na recta da meta. Quando acabei de percor- rer essa aberração, reparo que a minha mulher, em vez de estar no enfiamento da meta, para captar a passagem dos atletas pela mesma e com a mais-valia de haver uns marcos miliares, cujo enquadramento ficaria perfeito no “retrato”, está lá atrás na tal curva a “fazer os bonecos” possíveis… Tudo porque o tal principal responsável (?), impôs que não havia fotógrafos (e não só, a não ser que estivessem credenciados pela comunicação social) no fim da meta!.. Mas como é possível, alguém proibir o público de assistir à chegada dos atletas, junto à
meta… Mas que caricata situação: a meta no recinto privado e restrito, e o público cá fora a esganiçarem-se todos para ver os atletas (familiares) a cortarem a meta. Du- rante algum tempo isto foi surrealista… E porquê? Imaginem; com medo que algum esfomeado penetra, e neste caso, a minha mulher, se introduzisse no famoso “Ca- tering”. Vocês estão mesmo a ver eu e a minha mulher a fazermos, mais de 800 km para ela se introduzir no famoso “Catering” e matar a fome?… Lamento profundamente tal comporta- mento do tal principal responsável (?), uma vez que não é esse o nosso hábito de con- duta, nem nunca chegámos, nem chega- remos, a essa falta de respeito por quem trabalha.
Por exemplo: Nós vamos à Barreira (Lei- ria) e aquando do levantamento do dorsal, pagamos o almoço do acompanhante; na Mendiga a mesma coisa, etc. etc. É lamen- tável que neste regulamento esta situação não esteja prevista… Caros amigos, tudo o que temos, bom ou mau, é ou foi ganho com o suor do nosso rosto! Claro que pe- rante tal desconsideração, a nossa reacção foi vir de imediato para Lisboa. Almoçámos tranquilamente em Braga, não obstante ter direito ao famoso “Catering”. Mas assim, fi- cámos descansados, e contribuímos para o exercício positivo do balancete final da Ultra Trail da Geira. Todavia, uma coisa é certa, não guardamos rancor a ninguém, mas temos memória e: Jamais voltaremos a correr qualquer iniciativa orientada pelo tal principal responsável (?)!!! O Clube que apoiamos o CD Asas do Milénium / “O Praticante” / Soc. Const. Matias Carlos, este representado pelo José Simões a obter a 37ª posição com 5h44 min, (não fosse o engano na bar- ragem do vilarinho das furnas e poderia ter obtido uma classificação para os 30 primeiros!).
Texto:Orlando Duarte Fotos: Leonor Duarte
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