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modelos em escalas menores, uma barca, dois galeões, uma caravela latina e uma nau, que se encontram expostos no Lisbon Story Center. Atualmente a cons- trução da Fragata Pêro Escobar que irá ser oferecida ao Museu de Marinha.


Quanto à intervenção com as escolas e os mais novos desta- cam-se os vários workshops de modelismo na oficina, a participa- ção “Tardes oceânicas: TITANIC, 100 anos depois” no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, no Dia do Sol e no Dia do Mar, ten- tando sempre incentivar a criati- vidade e a imaginação dos mais novos e ao mesmo tempo ensinar os conceitos básicos de navega- ção e os benefícios do Mar. Antes de mais, agradeço ao Rogério Paulo Basílio esta intro- dução, para enquadrar os nossos leitores do assunto sobre o qual vamos conversar.


Existe algum material tanto ao nível de matéria-prima entre elas, madeiras, colas, pvc e fibras, bem como algumas ferramentas, neste ultimo caso infelizmente, não tan- to como gostaríamos. Na verda- de, existe um deficit de ferramen- tas e maquinas que normalmente é suprida com as ferramentas e maquinaria do grupo de modelis- tas residente e daqueles que vão aparecendo e trazem o seu pró- prio material.


Quem pode usar as instala- ções e como? A Oficina está aberta a todos aqueles que queiram aprender ou já tenham algum conhecimento e queiram aperfeiçoar na arte do modelismo naval nas suas várias vertentes. Normalmente, os inte- ressados deslocam-se pessoal- mente à Oficina e solicitam alguns conselhos ou esclarecimentos so- bre esta ou aquela embarcação,


o inicio, nomeadamente, o Miguel Parente, Tiago Jesus e Rogério Basílio pertenciam também a este fórum de divulgação do modelis- mo naval. E foi desta união de “carolas” que surgiu em parceria com o GAMMA e o próprio Museu de Marinha a ideia de criar um es- paço onde se pudesse desenvol- ver a construção naval à escala e principalmente tentar chamar os mais novos, através das escolas para as riquezas do nosso patri- mónio naval e marítimo.


Há outros locais em Portugal ligados ao nautimodelismo que possam oferecer o que a OV oferece?


Relativamente a essa pergun-


ta e pelo que conheço da nossa realidade, existe um núcleo de modelismo naval muito idênti- co à OV na Gafanha da Nazaré, denominada de Team, Truques & Engenhos Associação de Mode-


nhecimento bastante interessante sobre a nossa Historia, máxime a marítima e descobrimentos. Como mero exemplo, recordo apenas um episódio de um mo- delista ucraniano que esteve em Portugal, no nosso Museu, e comprou uma centena de planos de embarcações tradicionais ten- do já efectuado o modelo de uma Muleta do Seixal, que tivemos já a oportunidade de ver algumas fotos, com um grande detalhe e mestria.


Para além dos vários projec-


tos em curso, há planos para o futuro?


Relativamente a planos e como estamos no final de mais um ano, estamos a preparar já para 2014 um workshop com base em proposta de interessados que nos forem apresentando no nosso blogue. E a continuação dos projectos que temos ainda


A Oficina Viva (OV) onde é que fica situada? A Oficina fica situada no Museu de Marinha, mais propriamente no edifício do Planetário em Be- lém.


O que é que se pode fazer nesse local? É um espaço de um modo ge- ral dedicado ao modelismo e à construção naval nas vertentes estático e rádio controle. Um local onde por exemplo, quem dá os primeiros passos nesta arte, pode aprender a ler e interpretar planos geométricos de construção naval, as técnicas de forrar um casco em madeira ou em fibra através de molde, a fazer um aparelho vélico, por outras palavras, apren- der a construir um modelo de uma embarcação de raiz através de planos ou mesmo através de kits existentes no mercado. Para- lelamente, é também um espaço de confraternização e reunião de alguns modelistas para troca de ideias, debate de projectos, entre outros.


Há ferramentas à disposição?


contudo, prevê-se que ao longo deste próximo ano sejam efectua- dos alguns workshops mediante uma inscrição prévia no nosso blogue, oficinavivadomuseude- marinha.blogspot.com, e median- te o pagamento de uma quantia para compra de materiais.


A que dias se encontra aber-


ta? A Oficina está aberta normal- mente às terças e quintas-feiras no período da tarde até às 19 horas e aos sábados também normalmente até às 19 horas. Não é um horário rígido, depen- de um pouco da afluência ou dos workshops que possam estar a decorrer.


Quem são as pessoas respon-


sáveis neste momento pela OV.? Actualmente os responsáveis


são o José Elias e Rogério Basí- lio.


Qual o papel do fórum PT- Nauticmodel neste projecto? Ora, pode-se afirmar que al- guns dos membros que mais im- pulsionaram este projecto desde


lismo, com um grupo de excelen- tes modelistas, nomeadamente o nosso amigo Paulo Agra, que re- centemente fizeram também uma parceria com o Museu Marítimo de Ílhavo.


Este modelo já existe noutros Países?


Sim, por exemplo no Museu Marítimo de Barcelona, no Museu de Paris em França, no The Mu- seum of Yachting na América do Norte e no México.


Qual tem sido a afluência de pessoas? E as opiniões, calcu- lo que sejam positivas, após a visita à Oficina? Bom, a afluência desde inicio que tem sido muito boa, tanto ao nível do modelismo e da quanti- dade de pessoas interessados em aprender este nosso hobby, bem como, na interacção exis- tente entre a Oficina e os próprios visitantes do Museu de Marinha (um dos melhores da Europa ou mesmo do mundo dado a sua vasta colecção e qualidade dos modelos), principalmente estran- geiros que demonstram um co-


em “mãos”, mormente, a Fragata Pêro Escobar que será oferecida ao Museu de Marinha, e os Vou- ga.


E para finalizar qual é a in- teracção com as escolas e os mais novos?


É sem dúvida uma mais-valia para todos nós individualmente como para a Oficina, podermos dar a conhecer aos mais novos este hobby, este nosso Mar e em- barcações que outrora cruzaram oceanos, dar conhecer os princí- pios básicos de flutuabilidade e de navegabilidade à vela a motor, entre outros. Tem sido extrema- mente gratificante para todos nós e como exemplo, a participação nas “Tardes oceânicas: TITANIC, 100 anos depois” no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva, no Dia do Sol e no Dia do Mar, ten- tando sempre incentivar a criati- vidade e a imaginação dos mais novos e ao mesmo tempo criar o gosto pelo Mar.


Texto : Paulo Capelo Fotos: José Elias / Rogério Basílio


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