Atletismo ESCALADA DO MENDRO EM TEMPO DE CRISE
Grande nível de participação na principal prova de montanha no Alentejo
N
a manhã do dia 23 de Junho teve lu- gar a Escalada do Mendro, prova en- globada no Campeonato Nacional de Montanha da Federação Portuguesa de Montanhismo e Escalada, com partida e chegada na vila alentejana da Vidigueira, com subida ao topo da Serra do Mendro, num percurso misto de alcatrão e terra de cerca de 12 quilómetros, com subidas inclinadas e descidas algo perigosas, com terra e pedras soltas a contribuírem para a perda de aderên- cia dos atletas e para se levantar muito pó, mais parecendo uma corrida de veículos de todo-o-terreno...
Em tempos que se dizem ser de crise, a or- ganização da Câmara Municipal da Vidiguei- ra resolveu tornar este evento num importante pólo de atracção de atletas e não só, tornan- do as inscrições gratuitas e oferecendo pré- mios bastante generosos para os melhores atletas, pelo que atletas bem conhecidos das provas de fundo em Portugal e que já repre-
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sentaram a Selecção Nacional deslocaram-se até à Vidigueira com o intuito de obterem uma boa recompensa pelo esforço exercido. Além disso, a organização disponibilizava a todos os atletas lembranças regionais (no caso, uma garrafa de vinho da região, bastante afa- mada pela sua cultura vitivinícola), o usufruto inteiramente livre das piscinas municipais ao ar livre - e que instigavam os atletas a ba- nhos - e, finalmente, almoço gratuito a todos aqueles que envergassem a pulseira que era distribuída aos atletas aquando da entrega de dorsais, acabando o parque de merendas por ser exíguo para tantos pedidos... A prova contava ainda com uma caminha-
da de 7 quilómetros que coincidia em alguns locais com o percurso da prova principal, pelo que caminheiros e atletas tiveram de tomar re- dobradas precauções, sobretudo nos troços em descida para evitar acidentes que preju- dicassem a integridade física dos intervenien- tes e arruinassem a prova dos participantes na corrida, pois o caminho era estreito e im- pedia os caminheiros de irem em grupo. De notar também que o percurso da caminhada era exigente, e que alguns dos participantes podiam não estar aptos para o realizar, em- bora pensemos que o objectivo da organi- zação tenha sido precisamente o de levar os caminheiros a perceber as dificuldades pelas
quais os atletas da corrida tinham que passar e a apreciar a paisagem alentejana e a sua cor amarela, tão típica desta região na época estival.
Na vertente competitiva, o vencedor foi José Gaspar, do GD 3 Santos Populares, com um cronómetro final de 37’29”, batendo Pau- lo Gomes, da Conforlimpa por 4 segundos e Sérgio Silva, da Mendro Team, por 46 se- gundos. No sector feminino, a queniana Frida Mongole venceu com 44’12”, superiorizando- -se à espanhola Gema Martín Borgas, do CA Playas de Castellón por cerca de 5 minutos, tendo Raquel Trabuco (CF “Os Elvenses”) fe- chado o pódio já a quase 7 minutos da que- niana. Colectivamente, o Boavista do Pico foi o grande vencedor, batendo o Mendro Team e o CA da Barreira.
O CD Asas do Milénium / O Praticante ali- nhou com três atletas nesta prova: tendo em conta a concorrência, o 29º lugar geral de Custódio António (e 23º sénior) e os nonos lugares de Cármen Pires e Lurdes Henriques nos seus escalões conferiram um saldo bas- tante positivo à participação do Clube neste evento, com a esperança de para o ano tentar repetir e até incluir mais atletas nesta prova, que merece bem a afluência de atletas (e de algum público) que teve. Texto / Fotos: Timóteo Seia
19 Julho 2011
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