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Índice


DESPORTOS DE COMBATE | ARTES MARCIAIS 70 | 5º Workshop de Taekwondo de Stº António dos Cavaleiros


52 | Sport Zone Bike Meia Maratona Desportos de Combate | Artes Marciais 56 | Kombat League 58 | Campeonato da Europa de Juniores de Kickboxing 60 | Campeonato do Mundo de Kickboxing 63 | Sporting C.P. em busca da nova geração de campeões 64 | I Gala MMA | MSC 66 | 19º Campeonato da Europa de Juniores de Taekwondo 70 | 5º Workshop de Taekwondo de Stº António dos Cavaleiros Karting 74| Eventos da Nacional Kart 2013 Modelismo 78 | A despedida do Verão Natação


KARTING 74| Eventos da Nacional Kart 2013


80 | Associação Naval Amorense Orientação 82 | Open de Orientação de Precisão do ATV 84 | III Open de Orientação de Precisão do Hospital da Prelada Saúde 86 | CrossFit – O que é? 88 | Exercício Físico e Hidratação 90 | Aromaterapia no Equilíbrio Emocional 93 | Hipertrofia 94 | Osteopatia – Um tratamento de sucesso 96 | O Meio Aquático e a Saúde Yoga 98| 3º Yoga Samkhya na Festa do Avante


ORIENTAÇÃO 82 | Open de Orientação de Precisão do ATV


SAÚDE 94 | Osteopatia – Um tratamento de sucesso www.opraticante.pt Notícias desportivas actualizadas diariamente O Praticante 5 Edição nº 52


Desportos de Combate | Artes Marciais WORKSHOP DE TAEKWONDO


Sempre a evoluir


Decorreu a 5ª edição do workshop de Taekwondo organizado pelo Taekwondo Clube de Santo António dos Cavaleiros.


Karting EVENTOS DA NACIONAL KART 2013 Perspectivas iniciais largamente ultrapassadas


AJM II Informática e Senna Team, sagram-se campeões nas respectivas categorias.


Aula com os treinadores Pedro Ferreira e Pedre Valentim E


nvolveu mais de 200 participantes representando clubes e escolas de todo o país. Destacamos a presença de 3 mestres da UNITAM-Itália, que além de atualizarem os temas da modalidade recolheram formação para organizarem em Itália um evento idêntico ao nosso workshop. Foram preletores convidados, o Grão-Mestre Jafar Zareei (Holanda), o Mestre Ata


Alavi (Holanda), o Mestre Constantin Zabbal (Alemanha), o Mestre Jesus Ramal (Espanha), o Árbitro Internacional Nuno Grossmann e os treinadores Pedro Ferreira e Pedro Valentim. A direção técnica do evento foi liderada pelo GM Paulo Martins.


O WORKSHOP ESTAVA DIVIDIDO EM 4 PACKS DISTINTOS


Master, onde as matérias foram dirigidas a mestres e treinadores. Kyorugui, com enfoque nos interessados na competição de combates, vertente olímpica.


Poomsae, tendo estes treinado os técnicas de graduação e de competição das


Aula de Poomsaes com o GM Jafar Zareei


Karting


Artes Marciais | Desportos de combate


Aula Defesa Pessoal com GM Constantine Zabbal Edição nº 52 70


Aula com o GM Mtr. Constantin Zabbal O Praticante


Aquecimento para a aula de combates com o Mtr Jesús Ramal O Praticante


16º CAMPEONATO DA NACIONAL KART 2013


71 Edição nº 52 MUITO OBRIGADO A TODOS. É o


que nos apraz dizer no fim deste even- to, que começou no já distante ano de 1998. Nunca como neste, ouve tantos participantes assíduos e a competitivi- dade foi disso um espelho. Foram 15, as equipas que participaram em todos os 9 dias de provas e só 3 falharam o último dia. As 17 corridas foram vencidas por 8 equipas diferentes e os vários pódios


Edição nº 52 74 O Praticante


foram divididos por muitas mais. Para a história deste 16º Campeonato Nacional Kart, fica a vitória incontestável da AJM II Informática que, revalidando o título de 2012, teve em Fábio Santos e Tiago Tei- xeira, uma dupla rapidíssima e muito ho- mogénea nos resultados obtidos. Para a Karters Team de Paulo e Miguel Patrí- cio, o segundo lugar do evento resulta de uma segunda metade do Campeo- nato extremamente regular, tendo, com a ajuda de André Caiado, “arrumado definitivamente” a questão nas duas ul-


O Praticante 75 Edição nº 52


timas provas do evento. Ao contrário da anterior, a Racing Aces teve um Cam- peonato cheio de “altos e baixos”. Foi a 2ª equipa mais vencedora do evento, no entanto a equipa dos irmãos Costa (Fábio e Ruben), foi também aquela que teve os piores resultados das 5 primei- ras, terminando mesmo com uma 17ª prova “desesperante”. As equipas se- guintes foram: Pequenos Atalhos, Clã Conceição, Racing Team 1, Clube Banif MM, Team JV, Imporgo, Racing Team 2, Clube Banif BS, AJM II/RS, Kartolas/


Orientação OPEN DE ORIENTAÇÃO DE PRECISÃO DO ATV


Vinte e três pontos, um recorde


Ricardo Pinto e Nuno Pires dão passos de Gigante rumo à vitória na Taça de Portugal


Orientação T


eve lugar no no Parque Verde da cidade de Tor- res Vedras, a sétima etapa da Taça de Portugal de Orientação de Precisão 2013. O extraordiná-


rio labor do Académico de Torres Vedras, clube orga- nizador do evento, não teve a correspondência espe- rada quanto ao número de participantes, saldando-se a competição pelos oito atletas presentes na Classe Aberta e cinco na Classe Paralímpica.


Procurando proporcionar aos atletas a melhor tarde de Orientação de Precisão, Luís Sérgio, Diretor da Pro- va e responsável pelo desenho dos percursos, teve o arrojo de avançar com a proposta duma prova distribuí- da por vinte e três pontos, dois dos quais cronometra- dos, rompendo com a “norma vigente” do máximo de dezoito pontos que se vinham registando até ao mo- mento. Vinte e três pontos, pois, um recorde para todos os efeitos e um “extra” que atirou a prova para padrões internacionais e proporcionou aos presentes uma dose reforçada de desafio e emoção, tão ao gosto dos prati- cantes desta singular modalidade.


OS SUSPEITOS DO COSTUME Após quase duas horas de renhida disputa, Ricardo Pinto e Nuno Pires foram os grandes vencedores do Open de Orientação de Precisão do ATV, respetiva- mente nas Classes Paralímpica e Aberta. Triunfos que, a uma jornada do fim, poderão ter sido decisivos para a conquista da Taça de Portugal da modalidade, segu- ramente o grande objetivo da temporada para ambos os atletas. Nuno Pires (Ori-Estarreja) confirmou o favoritismo que lhe era atribuído, vencendo a Classe Aberta com 18 pontos. Duas decisões menos acertadas logo no iní- cio da prova poderiam ter-lhe saído caras, já que Antó- nio Aires (Individual), segundo classificado com menos dois pontos, foi sempre um adversário incómodo e que apenas no final claudicou. Marco Póvoa (ADFA), antiga glória da Orientação Pedestre nacional, fez questão de marcar presença em Torres Vedras e, nesta que foi a sua estreia em competições do género em Portugal, mostrou “raça de campeão” e subiu também ele ao pó- dio, a um escasso ponto de Aires. Póvoa acusou em demasia a sua inexperiência nestas andanças e teve um início desastroso, errando os dois pontos crono- metrados que abriram as hostilidades. Mas soube re- compor-se ao longo da prova e acabou por demonstrar inegáveis aptidões para a prática desta disciplina. Já na Classe Paralímpica, Ricardo Pinto e Júlio Guerra, ambos do Núcleo de Desporto Adaptado do Hospital da Prelada (DAHP), travaram intensa luta cujo desfecho acabaria por ser favorável ao primeiro com 14 pontos, contra 12 do seu adversário direto. Come- çou melhor Júlio Guerra, angariando uma vantagem de três pontos ainda no primeiro terço do percurso, mas uma sequência de quatro erros, entre os pontos seis e nove, fizeram com que a distância para Ricardo Pin- to se resumisse à diferença mínima a faltarem apenas quatro pontos para o final. Guerra terá então acusado a pressão do tempo que se esgotava rapidamente, o que acabaria por se revelar fatal. Ricardo Pinto deu assim um passo importante rumo à vitória na Taça de Portu- gal nesta Classe, mas Guerra tem ainda uma palavra a dizer e o resultado da derradeira etapa afigura-se de- terminante no que ao escalonamento final diz respeito.


Texto / Fotos: Joaquim Margarido Edição nº 52 82 O Praticante O Praticante 83 Edição nº 52 RESULTADOS Classe Aberta


1.º Nuno Pires (Ori-Estrreja) 18/23 pontos 2.º António Aires (Individual) 16/23 pontos 3.º Marco Póvoa (ADFA) 15/23 pontos


Classe Paralímpica


1.º Ricardo Pinto (DAHP) 14/23 pontos 2.º Júlio Guerra (DAHP) 12/23 pontos 3.º António Amorim (DAHP) 8/23 pontos


Saúde OSTEOPATIA – UM TRATAMENTO DE SUCESSO.


Tudo o que a Osteopatia pode fazer por si


Uma alternativa ou complemento à medicina convencional e um elemento importante na prática dos cuidados de saúde.


s ciências da saúde têm vindo a evoluir com um corpo de saberes e conhecimentos próprios, defini- dos com bases epistemológicas, através do método científico e da pesquisa. Nes- te âmbito, as terapias não convencionais (TNC), onde se insere a Osteopatia.


A


OSTEOPATIA EM PORTUGAL A Osteopatia é um saber da área da


saúde que surgiu nos EUA, com o Dr. Andrew Taylor Still (1828-1917). O termo Osteopatia, etimologicamente, tem ori- gem no Grego Osteon (osso) e Phatos (efeitos vindo do interior). A Osteopatia é, então, um termo que significa a influên- cia da doença, as suas causas e os seus tratamentos. É um sistema de avaliação e tratamento, com metodologia e filoso-


fia próprias, que visa restabelecer a fun- ção das estruturas e sistemas corporais, agindo através da intervenção manual sobre os tecidos (articulações, músculos, fáscias, ligamentos, cápsulas, vísceras, tecido nervoso, vascular e linfático) com o objetivo de restabelecer a mobilidade perdida e dar o equilíbrio que necessita o sistema músculo-esquelético, visceral e sacro-craniano, mantendo a elasticida- de do tecido conectivo em todos os seus sistemas. A Osteopatia está baseada na anato-


mia, fisiologia, biomecânica e semiologia. Não deve ser considerada esotérica mas sim cartesiana. Não há receitas, mas sim um tratamento que se baseia no exame clínico e na história clínica do paciente. A validade da Osteopatia é tão con- creta que é recomendada e incentivada


pela OMS como prática de saúde e tem vindo a registar uma procura crescente em Portugal. De acordo com a OMS, em muitos paí- ses desenvolvidos, 70% a 80% da popu- lação já experimentou alguma forma de TNC. De igual modo, as TNC são cada vez mais utilizadas no âmbito dos atuais sistemas de saúde, sendo que esta ele- vada e crescente


prevalência resulta


num apoio formal a estas práticas. Em Portugal a Osteopatia foi reconhe-


cida como prática terapêutica pela publi- cação da Lei do Enquadramento base das Medicinas não Convencionais - a Lei 45/2003. Está atualmente a decorrer o processo para a regulamentação da Os- teopatia em Portugal, com propostas das várias associações e federações no sen- tido de formular um documento único que


represente todos os profissionais. Recen- temente, foi publicada a lei 71/2013 que regulamenta a lei 45/2003, relativamente ao exercício profissional das atividades de aplicação de TNC, onde se enqua- dra a Osteopatia, aguardando apenas a publicação das respetivas portarias para entrada em vigor, o que faz de Portugal neste âmbito um dos países mais evoluí- dos na lei das TNC.


O PAPEL DO OSTEOPATA O Osteopata é um profissional de saú-


de qualificado, apto a avaliar, diagnosti- car e tratar disfunções ou patologias no âmbito da sua intervenção. A abrangência dos tratamentos de Os- teopatia é ampla e dirige-se a todo o cor- po Humano. Trata essencialmente: - Problemas de coluna; - Dor ciática;


- Dores de cabeça; - Torcicolos;


- Hérnias discais;


- Dores nas articulações; - Escolioses;


- Dores musculares;


EXISTEM QUATRO GRANDES PRINCÍPIOS NA OSTEOPATIA QUE DEFINEM CADA TRATAMENTO:


1- A estrutura (ossos, músculos, ór- gãos, etc.) está inter-relacionada com


OSTEOPATIA E SAÚDE


A Osteopatia usa o aparelho músculo- -esquelético para reorganizar os vários tecidos com o objetivo de restabelecer a integridade do movimento e eliminar a dor. Normaliza o fluxo sanguíneo, favore- ce a drenagem de toxinas e o reequilíbrio de regulação dos tecidos nervosos. Trata-se de uma terapêutica puramen- te manual, indolor, que não é invasiva


a função (funções dos vários sistemas do corpo humano). O sistema neuro- -músculo-esquelético é naturalmente re- gulador de todos os outros sistemas. As alterações destes componentes podem não ser só uma manifestação de doença, mas um fator que contribui para a própria doença ou disfunção. 2- O organismo tem a capacidade de se auto-regular, uma vez eliminados os obstáculos que promovem a doença, ou seja, existe o poder da cura natural no in- terior orgânico.


3- Sangue é vida e este precioso lí-


quido transporta todos os nutrientes ne- cessários ao bom funcionamento dos tecidos. Uma boa circulação vascular é essencial para o bom funcionamento do organismo e para o reequilíbrio global. 4- Apesar da sua complexidade mul- tiorgânica e sistémica, o corpo é uma uni- dade, ou seja, o fluxo nervoso, vascular e linfático é crucial para a integridade da saúde.


Osteopata - Dr Nuno Barreto


nem agressiva, não recorre à prescrição de fármacos e pode ser realizada em pa- cientes de todas as idades. No entanto, o Osteopata recorre muitas vezes a conse- lhos sobre exercícios, nutrição e postura que são abordados com o paciente no sentido de haver não só uma intervenção quando a lesão já se instalou, mas tam- bém na prevenção. Cada sessão demora em média uma


hora e ao fim da primeira sessão os re- sultados são visíveis. Dependendo de caso para caso, três é o número médio de tratamentos por paciente, até que o organismo recupere e se reequilibre.


Texto / Fotos: Nuno Barreto


(Osteopata, Fisioterapeuta e Professor) (Diretor Técnico - NBfisio)


Saúde


Edição nº 52 94


O Praticante


O Praticante


95 Edição nº 52


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